Que Horas São em Tua Burrice?

Registros de uma vigia de chuva

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Pré- Fácil

Meu ar, coleciona mais uma fraude.
De gesto fácil, a cor do dia deixou desarrumado meus olhos.
Nenhuma chuva com amor
Nenhum motor de corre
Nenhuma garantia
Nada de música solar.
Perdi os olhos do atraso,
Ganhei horas que farão dor
Ganhei sentido para ter verdade nos olhos, e vontade de ficar no pára-se do sorriso,
De liberar amor e trancar a maldade.
Já se é incapaz de beijar o mundo,
Já se é incapaz de tal gesto.
A retina esfalece, vibra e drena o holocausto.
Solidão se estima, depois se lastima.
Gritos na porta, janela simples, vive e abre, abre e revive ao som dos passos do segundo. É o fio das miadas do gato da vida.
A natureza do prazer,
É consequencia do mar do dia, e do parir da noite.
São atos, condenam, envenenam, atos, tanto faz de amor e ódio, o mundo gera curtos lances acelerados de doentes vozes intrigas.
A paz sequer dá aviso ao andar de baixo dos ouvintes.
Atentos, exalam carências.
Uma árvore, um erro.
Forças de destinos diferentes,
poeira das raízes ocultas de cada projeto crescente.
Se na via, espelho,
reflexo triste.
Cheio rio de falta
Vazia agulha de tudo.
Remédio para o coração,
é amor na groa, sem dono, nem chão.
Já não se faz carinho, nem lua.
A rua tá cheia de pistas, mentiras.
encantado, o ar ardio em gume, esfaqueou meu trejeito feliz.
Vadio vento, nem alimenta os corpos viventes.
Seguro som.
Já não há cor do dia, e o breu, se é sem surpresas dos frios olhos teus. e se é encerrado o piegas estar.
Trança de intrigas.
Minha arma. o tempo.
e o beijo, que morre, como a noite agora.


AzulOoOO