Que Horas São em Tua Burrice?

Registros de uma vigia de chuva

quinta-feira, 8 de abril de 2010

8. abril.

abril me retoma em causa dependência,
de mim, de para com meu lúcido.
experimento-o, sentada num canto,
uma cadeira de plumas, e verde.
quero paredes verdes novamente,
passando filme de água e sal, uns curtas de redes em amor.
quero forma nova, não em belezas, sempre o fui boa em gosto, não em forma
as formas ficam aos olheiros,
aos meus olhos desficam olheiras,
estou de sono e acordar cedo.
nunca mais sonhei ao dormir de dia,
colhia o caos de olhos abertos e vermelhos de notícias.
em mim, geograficamente, um espaço de verde e barro,
vamos pisar no barro? eu diria em meados de ilusão.
no potencializar de agora, digo, o trabalhemos, o façamos rostos dos nossos grandes abraços.
gentil moço, estou gentil, cuidando do teu processo de arrependimento.
meus olhos de mandala continuam, as vezes gigantescos.
olho meuteu grão. está um ser lindo,
está a natureza exercida numa magia social incrível.
eu,
continuo,
te cuidando.
paz e bem,
e espaços muitos, e visões, e caos e rotina, pra te cansar e pensar em prosas de revolta, e de volta.

ao guerreiro.

Computador do caio, quintal dos galvão. num dia de fazer-se prosa.
de lastimar processo de raiva.
eu exercida, ego lúcido, sensual em dedos.

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