Trago comigo
oferendas desusadas
entre elas:
Um guarda-chuva de umbigo de madeira,
Um livro com pânicos em branco,
e um violão que não sei abraçar,
Nas costas um sol azul,
nos dedos cigarros invisíveis,
tragava a verdade, e, o sangue de meus amores mortos.
Nunca trouxe tanta coisa,
nunca vim com tão pouco.
Eis a ponte:
na outra margem, alguém me espera,
com um pêssego e um país.
azul.
Nenhum comentário:
Postar um comentário