Que Horas São em Tua Burrice?

Registros de uma vigia de chuva

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Presente Bloqueado

A noite, lua se solta.
Fera embriaga-se.
Luxo em mão.
Veia aberta.
Fogo tú,
Beatles tú.
Vinil qualquer tú,
Vinil qualquer um.
Volta, no sorriso,
Lembra Vida,
Lembra poros, não gozados.
Goza comigo,
que eu te torno o trago mais ausente e mais amante.
Traga comigo,
Que eu te torno, o gozo mais beat e mais livro, dos livres homens.
Goza em mim,
que torno teu Chico, Gal.
Chuvisco aurora,
e cuspo cachoeira.
mão comigo.
Guardo sorriso de tempos bloqueados, adentras?
Diz que pára o segundo desse sol, que vale.
Navalha tú.
navalha nu.
Minha orelha na tua língua, dizendo que não.
Cantando gemer.
Amanhece comigo,
Que te torno o beijo mais gostoso de café, dos últimos temporais.
Amanhece comigo,
Que te faço íntimo de todas as sortes, de todos os mapas, de todos os astrais.
Amanhece e dorme de novo,
que te faço a pessoa mais bem paga, mais feliz, mais bem resolvida, bem banhada, bem comida e bem cuidada de todas as outras.
Fica, mais um pouco...
Te dou nuca, e duas Vidas,
em baralhos de damas inocentes.
Despede-se de mim,
Beijando minhas costas,
que torno tuas mãos,
as mais coloridas e sem nome,
dos antepassados presentes.
Fala alto, Vem!
Grita baixinho, Vai!

e vai, morre como a noite agora.

AzulOooOoo

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